26 julho 2011

Testemunho

Meus caros, venho por meio desta dizer a vocês que no exato momento eu não tenho nada de interessante pra lhes partilhar. Que coisa não, estou meio sem inspiração, procurei em meus registros de memória, não achei nada para manifestar, meu coração não está mandando escrever nada...por enquanto, é claro, eu tenho plena certeza de que o Divino Espírito vem e no momento certo, e com as palavras certas ele nos inspira...

Pois bem vou aqui dar o meu testemunho...já que ninguém mandou nada, o dono do Blog vai lhes contar como foi o seu encontro com o Crucificado...

Eu sempre fui um cara estranho literalmente, o interpreto nerd da escola, mas antes eu não era assim tão inteligente não, eu era muito bobinho, eu lembro que lá pelas primeiras séries ( primeira, segunda, terceira...)
fase mais inicial, eu era o caladão, eu tinha muito poucos amigos, quase nenhum.

Fui crescendo, eu gostava mais de ciências, por que eu gostava demais do homem-aranha. O Peter Parker era um exemplo pra mim, eu acho que comecei a gostar de biologia por causa dele, eu sabia o que era um simbionte com 8 anos! daí o nerdizinho foi se aprimorando, e eu me identificava muito com o personagem, principalmente pelo fato de não ter muitos amigos, e fui seguindo o exemplo dele, comprava histórias em quadrinhos, e ia me aprofundando na tal personalidade, fui ficando mais parecido com ele, até o meu cabelo era de lado, o ápice foi quando comecei a usar óculos, Haha, daí meu apelido virou peter parker, e minhas notas foram subindo, do rapaizinho bobo que não pega menina nenhuma, surgia um intelectual, eu comecei a gostar de aprender, e fui crescendo, fui deixando o cabelo meio atrapalhado, eu não ligava muito pra minha aparência, de fato, bem novo eu percebia muito bem o que as mulheres gostavam, o cara tinha que ser primeiramente bem aparentado, isso já vai dois fatores, tem dinheiro, e é bonito, coisa que eu não tinha e conformava, na época não dava pra competir.

Minha família tinha um bar, hoje graças a Deus não mais o tem, o local ficava ao lado da igreja, e eu cresci ali mesmo, naquele ambiente profano para famílias, mas que ao mesmo tempo era o sustento da minha, eu tinha em minha disposição o Álcool, o cigarro, pornografia e até mesmo drogas, mas o meu jeito "santinho" me salvou, hoje percebo que andei na beirada do precipício, mas uma mão invisível nunca me deixou cair, acho também que, vendo aqueles pais de famílias chegarem cansados do trabalho e indo ao bar, me deixou um tanto receoso, eu vi muita gente perder a vida por causa de uma garrafa, e eu não me interessava nenhum pouco, um jeito para livrar das tensões do ambiente, por que constantemente eu era tirado do sério, um rapaizinho de 14 anos enfrentando homens velhos e embriagados, realmente eu não escutava nada do que prestava, a minha saída da realidade foi encontrar algumas folhas de papel branco e caneta, eu achei o bloco que a minha mãe fazia jogo do bicho, eu ficava ali na mesa desenhando, rascunhando, rabiscando tudo, e não dando a mínima para o que os perdidos mamados praguejavam da vida, meus pais sempre ocupados, realmente eles precisavam de mim, o tempo foi passando, e eu fui tomando alguma certa habilidade para com a caneta, eu viajava no meu mundo, no meu universo, eu por um tempo, fugia dos problemas e me debruçava em um infinito imaginativo, era o meu remédio para pressões e frustrações da vida.

Eu era o tipo de cara na minha, e até hoje sou assim..mas com um diferencial, que mais tarde vou revelar...Na escola eu ia me destacando, meus trabalhos principalmente, eu até gostava de apresentar, eu fazia os trabalhos sempre com os caras do fundão da sala, eles eram meus amigos, mesmo que na hora de escolher o time eu sempre ficava de fora, mas era um detalhe, eu tinha a vantagem de escolher qual o time que queria ficar, não ia fazer muita diferença...O meu grupo era o dos piores da sala, de início, daí eu fui revelando o carismático que havia em mim, e o grupo das meninas começou a se interessar pelo meu trabalho...infelizmente não pela pessoa (risos). Realmente eu me dava bem era em trabalhos, provas eu me dava muito mal, eu sempre estudava o que não caía, minhas notas sempre foram razoáveis pra cima, houve a ascensão...Até que um dia, eu sentado na frente da classe, eu escuto a proclamação profética da minha que eu sempre gostei, hehe, eu tinha uma "Mary Jane", e da mesma forma como na história ela não dava a menor bola pra mim, aí ela chamou os cara de trás a irem em uma tal missa da família, eu escutei e pensei comigo né..missa...eu vou, ela vai. E também já ouvi falar bem da tal missa, mas nunca liguei. Até esse dia, eu fui. E quando bate o olho naquele povão, me surpreendi, realmente eu nunca tinha imaginado o quão grandiosa era aquela celebração, o padre anunciava que mais de 3 mil pessoas participavam da missa, e eu caçando gente, ao lado do padre havia uns coroinha que eu nunca havia dado importância, eu gostei muito da missa, e na semana seguinte eu voltei, e na outra, na outra, poucas missas depois, eu estava em um lugar de destaque almejado por muitos, o presbítero.
Eu virei Acólito, do nada, fui chamado por alguns amigos, demorou um pouco, e eu nem tava ligando muito, eu sempre fui meio desligado, não ficava almejando, deixava as coisas acontecerem. Vou até o padre e me apresentou, sou o novo acólito!, ele me pergunta, "já foi coroinha?", e eu respondo que não...mas mesmo assim eu recebo a batina e a sobrepeliz, logo eu já estava atuando como acólito, eu não sabia um nada.Começei na Festa de Nossa Senhora Aparecida, no dia 2 de outubro de 2009. Minha vida mudou completamente, eu ganhei novos amigos, aprendi muita coisa nova, aprofundei na minha fé, abri os meus olhos para Jesus, e isso não foi só. Ainda estava reservado muitas coisas para minha pessoa, em janeiro de 2010, eu tive o meu primeiro contato com a renovação carismática, foi fulminante, eu sentia Deus do meu lado, e em feveiro, no dia 14, poucos dias do meu aniversário, eu fui no rebanhão, lá eu me senti completo, lá eu topei o Espírito Santo, e eu não repousei!, demorou algum tempo pra eu ter esse contato maior...
Hoje eu ainda sou acólito, eu sou pregador, e adoro ser católico, meu testemunho não é daqueles que arrancam suspiros, mas é um testemunho sincero, de quem teve sempre Jesus como um amigo, engraçado que eu sempre gostava de imaginar Jesus e eu brincando num campo de pique-esconde, ele aparecendo de repente do outro lado, dando um sorriso daqueles pra mim, sempre vi Deus com um ar bem-humorado, Levo isso comigo, eu sou bem-humorado, quando estou meio pra baixo pode saber que não é nada da dimensão normal, realmente hoje eu sou muito feliz, ainda não realizei meus maiores sonhos, ainda não cheguei ao topo, ainda não tenho anos de caminhada, mas feliz por descobrir que a felicidade está no caminho, e do meu lado, sempre esteve, e me prometeu que vai sempre me amar, que vai sempre me entender, que não vai apontar o meu passado, que vai me compreender nos momentos em que caio, eu dou tantas graças ao meu Deus, por ter deixado eu o conhecê-lo, e quando passo a aprender mais, ele me quer do lado dele, pertinho, depois de dar o meu sim a Deus, eu me tornei outro, meu apelido não era mais "peter parker", agora já era Fábio de Melo, por atuar na igreja e ter o mesmo nome do sacerdote.

Eu me orgulho por ser Cristão Católico Apostólico Romano, busco entender, proclamar e viver a minha Fé em Cristo Jesus, o blog tem me surpreendendo muito, eu nunca imaginei que ele chegaria a 1.000 visualizações, eu sempre gostei de desenhar, comecei a fazer uma história em quadrinhos de uma parábola que o padre que me acolheu contou. e consegui! Por Honra e Glória, se Deus quiser haverá mais, para evangelizar e cada vez melhor!

Pax Christhi!

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