Cada vez mais, confirmo com plena certeza esta verdade que dá nome a postagem. O Povão só quer ver crucificação, são tantos fatos que acontecem, tanta gente que se torna protagonista junto à figura de Cristo, quando este, mesmo manifestando tantos milagres, investindo em tantas salvações, consagrando tantos perdões em histórias memoráveis, o tanto que Cristo fez pelo povo de Israel, ele dedicou 3 anos de sua vida, tanto que chamamos este período da vida de Jesus como vida pública, que foi quando ele pregava as bem-aventuranças do Reino de Deus, tudo isso ao povo, e o que o povo dá em troca? uma cruz! o mesmo povo que gritava Hosana Filho de Davi, gritava Crucifica-o.
Dá um certo constrangimento pensar nisso, será que também somos assim? será que ao mesmo instante que glorificamos nós também condenamos? Isto cabe a cada um fazer um exame de consciência, e verificar se está dando de "povão de Israel". Também vale lembrar e constatar, que quando há uma multidão, um aglomerado de pessoas...pode saber que não vai dar em coisa boa...basta notar alguns fatos como:
- Quando existe um grupo de pessoas na madrugada, eles ficam chutando caixas, lixo, gritando palavrões. Eu nuca vi ninguém sozinho gritando e chutando lixo.
- Quando um time perde, sai um monte de gente quebrando os alambrados ( eu aprendi o nome desse negócio quando o Ronaldo quebrou um punhado num jogo). Eu duvido que uma pessoa sozinha ia sair quebrando as coisas.
- Quando em algum encontro de espiritualidade, ou grupo de oração, o pregador pede algum ato de ousadia, ou para vir até a frente, ou se levantar, se aproximar, qualquer ato que possa sugerir tomada de decisão e de coragem, só depois que vai alguma meia dúzia que o povão vai.
E nadar contra contra a correnteza é uma constante na vida cristã. Se não irmos contra o rebanho que vai em disparada ao precipício guiado pelos meios de comunicação e entretenimento não chegaremos a meta que é promessa de Cristo. O céu. Enfim, precisamos ter coragem em defender não só as nossas opiniões e nossa posição social, mas também o que acreditamos, a nossa fé em Deus, a nossa fé em Cristo Jesus, a nossa fé na intercessão da Mãe, a fé na Eucaristia, a fé na confissão. Somente vivendo que se convence o que pregamos, e como já dizia São Francisco de Assis "Somente se preciso, uso as palavras para evangelizar".
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