20 fevereiro 2012

Jesus Cristo fora da Bíblia



As provas da existência de Jesus Cristo fora da Bíblia

Se Cristo realmente existiu, por que não achamos indícios de sua existência na Historia e arqueologia já que foi alguém tão importante e extraordinário?

Este também é um ponto constantemente mencionado por muitos dos perseguidores do Cristianismo hoje. Vários ateus afirmam não haverem provas da existência de Cristo em outros escritos fora da Bíblia.
Tal afirmação é mera ignorância dos fatos ou talvez a tentativa desesperada de destruir as bases da fé cristã reduzindo Jesus a uma mentira. Lamentavelmente estas atitudes refletem a natureza de Satanás e seu espírito agindo visivelmente nestas pessoas, pois está escrito:

"Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora" (1 João 2:18).
"Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho" (1 João 2:22).
"Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo" (1 João 4:2-3).
"Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo a fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo" (2 João 7).

Não nos aprofundaremos aqui em falácias e teorias absurdas levantadas por ateus, pois sabemos que tais visões não vêm somente de um conceito humano, mas como a Bíblia nos alerta são originadas do Diabo o verdadeiro inimigo da fé.
Manteremos nossa visão em alguns pontos e perguntas relevantes e que realmente merecem serem analisados.
Afirmando que Jesus não existiu se faria necessário provar que os cristãos e Apóstolos do primeiro século também não teriam existido. Seria preciso mudar todo um contextode uma época para tal. Pois se Cristo não existiu por que milhares de cristãos primitivos morreriam por uma lenda tão recente? Lenda a qual seria muito fácil de ser destruída?
Como Pedro, Paulo, Tiago e outros homens de tamanha devoção morreriam por algo que sabiam terem inventado? Pois sabemos por meio de documentações históricas que morreram por não negar esta fé.
Se Cristo realmente não foi quem sabemos ter sido, como explicar as narrativas que mencionam os seus milagres? E pior ainda! Como explicar os milagres e maravilhas feitas pelos próprios Apóstolos e seguidores Dele?
Construir uma teoria que sugira a não existência de Cristo é incrivelmente complicado, pois desmontaria cerca de três séculos somente após seu nascimento alem de ter que destruir todas as mais de 300 profecias cumpridas integralmente por Ele mencionadas no Antigo Testamento.
A Historia não somente confirma a existência de um Homem-Deus chamado Jesus como também aponta para uma influencia fantástica e indescritível causada por este Senhor na vida de vários discípulos.
Estes documentos históricos confirmam que Jesus foi executado como criminoso sob a autoridade de Pôncio Pilatos governador da Judéia mediante o reinado de Tibério César imperador romano. A Historia também comprova que os cristãos se originaram na Judéia depois se espalhando por todo o Império Romano sofrendo amargas aflições e perseguições devido a sua fé. Estas mesmas fontes afirmam que tais indivíduos derivavam seu culto daquele que era conhecido como Jesus Cristo o “Messias”
Existem inúmeros documentos atestando a existência de Jesus Cristo como sendo um grande mestre, profeta e operador de milagres e maravilhas.
Cristo não só é mencionado por pessoas favoráveis a Ele mas também por inimigos, isto é prova suficiente para vermos que foi uma pessoa real e não mais uma lenda ou mito religioso.
É natural porem que muitos incrédulos rejeitem estes testemunhos, pois aceitar a existência de Cristo seria aceitar que Deus o enviou e de contrapartida que Deus realmente existe e isto estes ateus hipócritas nunca aceitariam. Preferem fechar os seus olhos e tapar seus ouvidos para as verdades históricas existentes.
Conforme F. F. Bruce, professor Catedrático de Crítica e Exegese da Bíblia, na Universidade de Manchester, corretamente afirmou:

"Alguns escritores podem brincar com a idéia fantasiosa de um 'mito de Cristo', mas não podem fazê-lo com base nos dados históricos. A historicidade de Cristo é tão axiomática para um historiador desprovido de preconceitos como é a historicidade de Júlio César. Não são os historiadores que propagam as teorias a respeito de um 'mito de Cristo'".
Otto Betz conclui que "nenhum pesquisador sério se aventurou a postular a não historicidade de Jesus".

Vejamos então algumas das pricipais fontes retiradas de documentos históricos as quais provam que Jesus existiu:

O testemunho de Tácito

 Tácito era o governador da Ásia em 112 D.C e em seus escritos “Anais da Roma Imperial” mencionou a existência ao culto a Cristo e os cristãos que Dele se originaram. É importante lembrar que Tácito não era amigo da fé, portanto podemos perceber que ele menciona a existência de alguém em quem não possuía nenhum interesse, registrando principalmente a atitude de Nero em relação aos seguidores de Jesus. Mesmo assim ele acaba afirmando que existiu um Jesus chamado Cristo e que morreu exatamente da forma que a Bíblia descreve isso não é negado por ele.
Tácito (56-120 d.C.) “Para destruir o boato (que o acusava do incêndio de Roma), Nero supôs culpados e infringiu tormentos requintadíssimos àqueles cujas abominações os faziam detestar, e a quem a multidão chamava cristãos. Este nome lhes vem de Cristo, que, sob o principado de Tibério, o procurador Pôncio Pilatos entregara ao suplício. Reprimida incontinenti, essa detestável superstição repontava de novo, não mais somente na Judéia, onde nascera o mal, mas anda em Roma, pra onde tudo quanto há de horroroso e de vergonhoso no mundo aflui e acha numerosa clientela” (Tácito, Anais , XV, 44 trad.) (1 pg. 311; 3)

O testemunho de luciano de samosata

 Foi um escritor satírico do século segundo, tendo zombado de Cristo e dos cristãos. Luciano relacionou os cristãos com as sinagogas da Palestina e referiu-se a Cristo como: "...o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo... Além disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou" (O Peregrino Passageiro).
Luciano também menciona várias vezes os cristãos em Alexandre, o Falso Profeta, seções 25 e 29.

O testemunho de Suetônio

 Suetônio era o historiador romano oficial da corte de Adriano escritor dos anais da Casa Imperial (69-122 d.C.). Ele também faz referencia a Cristo e aos seus seguidores.
Suetônio, na Vida dos Doze Césares, publicada nos anos 119-122, diz que o imperador Cláudio “expulsou os judeus de Roma, tornados sob o impulso de Chrestos, uma causa de desordem”; e, na vida de Nero, que sucedeu a Cláudio, acrescenta: “Os cristãos, espécie de gente dada a uma superstição nova e perigosa, foram destinados ao suplício” (Suetônio, Vida dos doze Césares, n. 25, apud Suma Católica contra os sem Deus, p. 256-257). (1 pg. 311; 3)

O testemunho de Plínio o Jovem

 Plinio foi o governador da Bitínia, na Ásia Menor (112 A.D.), Ele escreveu uma ao imperador Trajano, solicitando orientação sobre como tratar os cristãos.
Na sua carta ele relatava que já a muito vinha matando homens e mulheres, meninos e meninas. Devido ao grande numero de pessoas que estavam sendo mortas, tinha dúvidas se deveria continuar matando.
Estas pessoas estavam sendo mortas por se diserem cristãs. Seu único erro, era terem o costume de se reunirem antes do amanhecer num certo dia determinado, quando então cantavam responsivamente os versos de um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros a não cometerem maldade alguma, não defraudarem, não roubarem, não adulterarem, nunca mentirem, e a não negar a fé quando fossem instados a fazê-lo"
Plínio explicou que fizera os cristãos se curvarem perante as estátuas de Trajano. Prossegue dizendo que ele também "os fez amaldiçoarem a Cristo, o que não se consegue obrigar um cristão verdadeiro a fazer". (Epístolas X.96).

O testemunho de Tertuliano

 Tertuliano foi Jurista e teólogo de Cartago, Seus escritos constituem importantes documentos para a compreensão dos primeiros séculos do cristianismo.ao fazer em 197 A.D. uma defesa do cristianismo perante as autoridades romanas na África, Tertuliano menciona a correspondência trocada entre Tibérío e Pôncio Pilatos: "Portanto, naqueles dias em que o nome cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo. O Senado, por não haver dado ele próprio a aprovação, rejeitou a proposta. César manteve sua opinião, fazendo ameaças contra todos os acusadores dos cristãos" (Apologia, V.2).

O testemunho de Talo historiador samaritano

Talo, que escreveu em 52 A.D. é um dos primeiros escritores gentios a mencionar Cristo. No entanto, seus escritos se perderam, e deles temos conhecimento só através de pequenas citações feitas por outros escritores. Um destes é Júlio Africano, um escritor cristão que viveu por volta de 220 A.D. Um trecho bem interessante diz respeito a um comentário feito por Talo. Júlio Africano escreve: "Talo, no terceiro dos livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como um eclipse do sol — o que me parece ilógico' (é claro que é ilógico, pois um eclipse solar não poderia acontecer em época de lua cheia, e foi na época da lua cheia da Páscoa que Cristo morreu)."
Assim, a partir dessa citação percebemos que o relato dos Evangelhos acerca das trevas que se abateram sobre a terra por ocasião da crucificação de Cristo era bem conhecido, e exigia uma explicação naturalista por parte daqueles não-crentes que haviam testemunhado o acontecimento. Esta citação a um eclipse solar também é encontrada em narrativas feitas por outros escritores.

O testemunho de Phlegon de Lydia

No manuscrito deste outro escritor pagão chamado Phlegon de Lydia esta registrado que em aproximadamente 138 D.C ele observou durante a época de Tibério César um eclipse do sol que ocorreu durante a lua cheia. Este fato também é mencionado pelo apologista cristão Orígenes do terceiro século e o escritor Philopon do século VI. Se tal fato menciona o momento da crucificação não se sabe bem ao certo, porem é bastante estranho um fato que não pode ser explicado por estes historiadores encaixando-se perfeitamente com as narrativas bíblicas.

A carta de Mara Bar-Serapião

No Museu Britânico é encontrado um interessante manuscrito de um filosofo estóico sírio chamado Mara Bar-Serapião. Nesta carta ele escreve da prisão para seu filho por volta de 70 D.C embora não se possa datar com precisão este manuscrito.
Na carta ele compara Jesus Cristo aos filósofos Sócrates e Pitágoras. Ele escreveu para incentivar o filho na busca da sabedoria, tendo ressaltado que os que perseguiram homens sábios foram alcançados pela desgraça.
Suas palavras são:'Que vantagem os atenienses obtiveram em condenar Sócrates à morte? Fome e peste lhes sobrevieram como castigo pelo crime que cometeram. Que vantagem os habitantes de Samos obtiveram ao pôr fogo em Pitágoras? Logo depois sua terra ficou coberta de areia. Que vantagem os judeus obtiveram com a execução de seu sábio Rei? Foi logo após esse acontecimento que o reino dos judeus foi aniquilado. Com justiça Deus vingou a morte desses três sábios: os atenienses morreram de fome; os habitantes de Samos foram surpreendidos pelo mar; os judeus, arruinados e expulsos de sua terra, vivem completamente dispersos. Mas Sócrates não está morto; ele sobrevive nos ensinos de Platão. Pitágoras não está morto; ele sobrevive na estátua de Hera. “Nem o sábio Rei está morto; Ele sobrevive nos ensinos que deixou’”.
Sua crta também faz referencia de que o Evagelho do Rei foi colocado sobre a cruz de Jesus.

O testemunho de Justino mártir

 Por volta de 150 A.D., Justino Mártir, ao escrever a Defesa do Cristianismo, enviada ao imperador Antônio Pio, sugere ao imperador que consulte o relato de Pilatos, o qual Justino supunha que devia estar guardado nos arquivos imperiais. Ele diz que as palavras "'transpassaram meus pés e mãos" são uma descrição dos cravos que prenderam suas mãos e pés na cruz; e depois de o crucificarem, aqueles que o crucificaram sortearam suas roupas e dividiram-nas entre si. E se tais coisas assim aconteceram, poderás verificar nos 'Atos' que foram escritos no governo de Pôncio Pilatos". Posteriormente ele diz: "Poderás facilmente conferir nos 'Atos' de Pôncio Pilatos que Ele realizou esses milagres" (Apologia 1.48).
Elgin Moyer, em Who Was Who in Church History (Quem foi Quem na História da Igreja), descreve Justino Mártir como um: "... filósofo, mártir, apologeta, nascido em Flávia Neápolis. Com boa formação, parece ter tido recursos suficientes para levar uma vida de estudos e viagens. Sendo um ávido inquiridor da verdade, bateu sucessivamente às portas do estoicismo, aristotelismo, pitagorismo e platonismo, mas detestou o epicurismo. No inicio teve algum contato com os judeus, mas não se interessou pela religião seguida por eles. O platonismo foi o que mais exerceu atração sobre ele, e ele imaginava que estava em vias de atingir o alvo de sua filosofia - a visão de Deus - quando, num certo dia, numa caminhada solitária à beira-mar, o jovem filósofo encontrou um idoso e venerável cristão, pessoa de semblante agradável e de uma serena dignidade. Esse humilde cristão abalou a confiança de Justino na sabedoria humana e mostrou-lhe os profetas hebreus, 'homens que viveram antes do que todos aqueles filósofos de renome, homens cujos escritos e ensinos predisseram a vinda de Cristo...' Seguindo o conselho daquele senhor idoso, esse zeloso platonista tornou-se um cristão de verdade. Ele afirmou: 'Descobri que só esta filosofia é segura e proveitosa'. Depois da conversão, ocorrida no início da idade adulta, ele se consagrou de coração à defesa e à divulgação da religião cristã"

O testemunho de Flávio Josefo

 Flávio Josefo (37-100 AD) Excetuando o Novo Testamento, o mais antigo depoimento sobre Jesus que sobreviveu até hoje é o do escritor judeu Flávio Josefo. Disse ele: "Havia por esses dias um homem sábio, Jesus, se é que é licito chamá-lo de homem, pois operava maravilhas - mestre de homens que acolhiam a verdade com prazer. Atraiu a si muitos judeus como também muitos gentios.
"Ele era Cristo; e havendo Pilatos, por sugestão dos principais do nosso meio, sentenciado-o à cruz, aqueles que antes o amavam não o abandonaram, pois apareceu-lhes vivo novamente ao terceiro dia. Isto os profetas Divinos haviam predito, bem como dez mil outros fatos maravilhosos a seu respeito; e a tribo dos cristãos, de quem tomam emprestado o nome sobrevive até hoje (Antiquites, VIII, III).
"Questiona-se a exatidão desta passagem, porque Jesus é mencionado como o Messias (o Cristo). Inteiramente autêntica ou não, ela é testemunho de que Jesus existiu.
Outras passagens igualmente interessantes são encontradas nos escritos de Josefo. Ele ainda relata: “Céstio [Galo], sem saber do desespero dos sitiados e dos sentimentos do povo, subitamente retirou seus homens, perdeu a esperança, embora não tivesse sofrido nenhum revés, e, indo contra toda a lógica, retirou-se da Cidade.” (The Jewish War [A Guerra Judaica] II, 540 [xix, 7]) Por que se retirou Galo? Qualquer que tenha sido seu motivo, a retirada permitiu que os cristãos obedecessem à ordem de Jesus e fugissem para os montes, e para a segurança. Tais citações feitas por Josefo demonstram que ele conhecia as profecias mencionadas por Cristo sobre a destruição de Jerusalém e quais atitudes deveriam ser tomadas pelos Judeus que criam Nele. (Lucas 21:20)

O testemunho dos talmudes judaicos

ToVdoth Yeshu. Há referência a Jesus como "Ben Pandera".
Talmude Babilônico. Diz: "... e penduraram-no na véspera da Páscoa".
O título que o Talmude dá a Jesus: "Ben Pandera (ou 'Ben Pantere')" e "Jeshu ben Pandera". Muitos estudiosos afirmam que "pandera" é um jogo de palavras, um trocadilho com a palavra grega panthenos, que significa "virgem" chamando-o de "filho de uma virgem". Joseph Klausner. um judeu, afirma que "o nascimento ilegítimo de Jesus era uma idéia corrente entre os judeus..."
Os comentários na Baraila são de grande valor histórico: "Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu (de Nazaré) e antes disso, durante quarenta dias o arauto proclamou que (Yeshu de Nazaré) ia ser apedrejado 'por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo se desviar. Quem quer que saiba algo em sua defesa venha e interceda por ele'. Mas ninguém veio em sua defesa e eles o penduraram na véspera da Páscoa" (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a)".
O Amoa 'W/a'("Ulla" foi um discípulo do rabino Youchanan e viveu na Palestina no final do século terceiro) acrescenta: "E acreditas que em favor de Yeshu de Nazaré houvesse qualquer direito de apelação? Ele era um enganador, e o Misericordioso disse: 'Não o pouparás nem o esconderás'. Não foi assim, pois que Jesus tinha o apoio da autoridade civil".
As autoridades judaicas não negavam que Jesus operasse sinais e milagres (Mateus 9:34; 12:24; Marcos 3:22), mas atribuíam-nos a atos de magia. 5/23
O pesquisador judeu Joseph Klausner escreve que "o Talmude fala de enforcamento em vez de crucificação, pois essa terrível forma de execução utilizada pelos romanos só era conhecida dos estudiosos judeus através de julgamentos efetuados pelos romanos, sendo desconhecida no sistema legal judeu. Até mesmo Paulo, o apóstolo, (Gálatas 3.13) explica que a passagem bíblica 'maldito todo aquele que for pendurado', isto é, enforcado (Deuteronômio 21:23), é aplicável a Jesus". 5/28
Sanhedrim 43a também menciona os discípulos de Jesus.
Yeb. IV 3;49a: "O rabino Shimeon ben Azzai disse (acerca de Jesus): 'Encontrei um rolo genealógico, em Jerusalém, no qual estava registrado: Fulano é bastardo de uma adúltera."
A isso Klausner acrescenta: "As edições atuais da Misná trazem o acréscimo: 'Em apoio às palavras do rabino Yehoshua' (o qual, na mesma Misná, diz: 'O que é um bastardo? Todo aquele cujos pais podem ser condenados à morte pelo Beth Din'). Parece não haver dúvida de que essa é uma referência a Jesus..." 5/35
Uma antiga Baraita, em que o rabino Eliezer é a personagem central, menciona Jesus pelo nome. As palavras entre colchetes pertencem à citação. E Eliezer quem fala: "Ele respondeu: Akiba, você me lembrou! Certa vez eu estava caminhando pelo mercado de cima (a Tosefta traz 'rua') de Sefôris e encontrei um (dos discípulos de Jesus de Nazaré); seu nome era Jacó, proveniente de Kefar Sekanya (a Tosefta traz 'Sakkanin'). Ele me disse: Está escrito na tua Lei - 'Não trarás a paga de uma prostituta, etc' O que se devia fazer com essa paga - uma latrina para o Sumo Sacerdote? Mas nada respondi. Ele me disse: Assim (Jesus de Nazaré) me ensinou (a Tosefta traz 'Yeshu ben Pantere'): 'Pela paga de uma prostituta ela os chama a si, e pela paga de uma prostituta eles voltarão'; do lugar de imundície eles vêm. e para o lugar de imundície eles irão. E essa frase me agradou, e, por causa disso, fui preso, acusado de Minuth. E eu transgredi o que está escrito na Lei; 'mantém o teu caminho longe daqui' - isto é de Minuth - "e não te aproximes da porta da residência dela' - isto é, do governo civil". 5/38
Esses parênteses encontram-se em Dikduke Sofrim para Abada Zara (manuscrito de munique, edição de Rabinovitz).
Sobre o texto acima, Klausner comenta: "Não resta dúvida de que as palavras 'um dos discípulos de Jesus de Nazaré' e 'assim Jesus de Nazaré me ensinou' são, nesta passagem, de uma data bem antiga e também são fundamentais no contexto da história relatada; e não se pode questionar a antigüidade dessas palavras por causa de ligeiras variações nas passagens paralelas; as variantes ('Yeshu ben Pantere' ou 'Yeshu ben Pandera', em vez de 'Yeshu de Nazaré') se devem simplesmente ao fato de que, desde uma data bem antiga, o nome 'Pantere' ou 'Pandera' se tornou largamente conhecido entre os judeus como sendo o nome do suposto pai de Jesus." 5/38

Afirmações da enciclopédia britânica

A mais recente edição da Enciclopédia Britânica emprega 20.000 palavras para descrever a pessoa de Jesus. Tal descrição ocupa mais espaço do que o que foi dado a Aristóteles, Cícero, Alexandre, Júlio César, Buda, Confúcio, Maomé ou Napoleão Bonaparte.
Acerca do testemunho de muitos relatos seculares independentes sobre Jesus de Nazaré, essa enciclopédia registra que: "Esses relatos independentes comprovam que nos tempos antigos até mesmo os adversários do cristianismo jamais duvidaram da historicidade de Jesus, a qual, pela primeira vez e em bases inadequadas, veio a ser questionada por vários autores do fim do século dezoito, do século dezenove e do início do século vinte". 3/145

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