28 abril 2012

Dia de São Luís Maria Grignion de Montfort


28 de Abril - Dia de São Luís Maria Grignion de Montfort, Confessor.

(França, 1716).
Grande doutor marial dos tempos modernos, combateu arduamente a influência jansenista nos meios católicos, pregou no noroeste da França - precisamente na região em que, 80 anos depois, os camponeses se levantaram de armas na mão contra a Revolução Francesa - e fundou a Companhia de Maria e a Congregação das Filhas da Sabedoria. Vivia abrasando no amor de Deus e de sua Santa Mãe, e aspirava ardentemente, como demonstram seus escritos, pelo advento de uma época em que Nossa Senhora fosse efetivamente obedecida como Rainha. Sua obra mais célebre é o Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem,em que ensina a Escravidão por amor à Santíssima Virgem como meio mais seguro de servir a seu Divino Filho.


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Ele nasceu no dia 31 de Janeiro de 1673 em Montfort, França. Pertencia a uma família muito numerosa. Bem cedo, ele sentiu despertar o desejo de seguir o sacerdócio e assim percorreu o caminho dos estudos.
Foi ordenado sacerdote no dia 5 de junho de 1700, no seminário de São Sulpício em Paris. Seus primeiros anos de sacerdócio foram dedicados principalmente ao trabalho com os pobres no hospital de Poitiers.Como padre, São Luís começou a comunicar o Santo Evangelho e a levar o povo, através de suas missões populares, a viver Jesus pela intercessão e conhecimento de Maria. O papa Clemente XI o fez missionário apostólico na França, para que empregasse a vida em combater o jansenismo, tão cheio de perigo para a salvação das almas, uma vez que essa heresia buscava afastar os fiéis dos sacramentos e da confiança na misericórdia do Senhor. Nesse combata, na força do Espírito Santo e auxiliado pela santa Mãe de Deus, que nunca deixou de protegê-lo, São Luís divulgou por toda parte a prática da oração do santo Rosário e da Santa Escravidão de Amor, ou seja, a perfeita Consagração a Cristo pelas mãos de Maria, como meio eficaz para viver fielmente a aliança do Batismo. Foi grande pregador, homem de oração, amante da Santa Cruz, dos doentes e pobres. Como bom escravo da Virgem Santíssima, não foi egoísta e fez de tudo para ensinar a todos o caminho mais rápido, fácil e fascinante de unir-se perfeitamente a Jesus, que consistia nessa consagração total e liberal à Mãe de Deus. São Luís era um homem que praticava sacrifícios pela salvação das almas. Sua maior penitência foi aceitar as diversas perseguições que o próprio Maligno derramou sobre ele. Tanto assim que foi a Roma para pedir ao Papa permissão para sair da França, mas este não a concedeu.
São Luís M. G de Montfort era ao mesmo tempo perseguido e venerado em toda a parte. A soma de seus trabalhos é, como a de Santo Antonio de Pádua, verdadeiramente incrível e inexplicável. Escreveu alguns trabalhos espirituais, que, bem como suas prédicas e até suas conversas, estavam impregnados de profecias e de visões antecipadas das últimas eras da Igreja. Nesse sentido profético, proclama-se portador, da parte de Deus, de uma mensagem autêntica: mais honra, conhecimento mais vasto e amor mais ardente a Maria Santíssima e anuncia a união íntima que ela terá com a segunda vinda de seu Divino Filho.
Fundou duas congregações religiosas, uma de homens, outra de mulheres, ambas muito prósperas.
Aos 43 anos de idade, no dia 28 de abril de 1716, em plena missão popular, na pequena cidade de São Lourenço, Luís Maria G. de Montfort é chamado por Deus à glória dos céus. 
Dia 12 de março de 1853, o papa Pio IX promulgou em Roma o decreto que declarou seus escritos isentos de todo erro. Entre eles, o universalmente conhecido "Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem", que influencia ainda hoje, muitos filhos devotos de Maria, Influenciou, inclusive, o Papa João Paulo II, que o leu ainda na juventude e que por ter passado a viver o que São Luís nos ensina, adotou para sua vida o lema Totus Tuus, Maria, isto é, "Sou todo teu, ó Maria", e para seu escudo papal o M de Maria e a Cruz de Cristo.
No dia 22 de janeiro de 1888, o papa Leão XIII declarou-o Beato e Pio XII canonizou-o solenemente no dia 20 de julho de 1947. Dia 20 de julho de 1996, o papa João Paulo II inseriu sua festa no calendário romano universal.

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