28 abril 2012

Dia de São Luís Maria Grignion de Montfort


28 de Abril - Dia de São Luís Maria Grignion de Montfort, Confessor.

(França, 1716).
Grande doutor marial dos tempos modernos, combateu arduamente a influência jansenista nos meios católicos, pregou no noroeste da França - precisamente na região em que, 80 anos depois, os camponeses se levantaram de armas na mão contra a Revolução Francesa - e fundou a Companhia de Maria e a Congregação das Filhas da Sabedoria. Vivia abrasando no amor de Deus e de sua Santa Mãe, e aspirava ardentemente, como demonstram seus escritos, pelo advento de uma época em que Nossa Senhora fosse efetivamente obedecida como Rainha. Sua obra mais célebre é o Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem,em que ensina a Escravidão por amor à Santíssima Virgem como meio mais seguro de servir a seu Divino Filho.


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Ele nasceu no dia 31 de Janeiro de 1673 em Montfort, França. Pertencia a uma família muito numerosa. Bem cedo, ele sentiu despertar o desejo de seguir o sacerdócio e assim percorreu o caminho dos estudos.
Foi ordenado sacerdote no dia 5 de junho de 1700, no seminário de São Sulpício em Paris. Seus primeiros anos de sacerdócio foram dedicados principalmente ao trabalho com os pobres no hospital de Poitiers.Como padre, São Luís começou a comunicar o Santo Evangelho e a levar o povo, através de suas missões populares, a viver Jesus pela intercessão e conhecimento de Maria. O papa Clemente XI o fez missionário apostólico na França, para que empregasse a vida em combater o jansenismo, tão cheio de perigo para a salvação das almas, uma vez que essa heresia buscava afastar os fiéis dos sacramentos e da confiança na misericórdia do Senhor. Nesse combata, na força do Espírito Santo e auxiliado pela santa Mãe de Deus, que nunca deixou de protegê-lo, São Luís divulgou por toda parte a prática da oração do santo Rosário e da Santa Escravidão de Amor, ou seja, a perfeita Consagração a Cristo pelas mãos de Maria, como meio eficaz para viver fielmente a aliança do Batismo. Foi grande pregador, homem de oração, amante da Santa Cruz, dos doentes e pobres. Como bom escravo da Virgem Santíssima, não foi egoísta e fez de tudo para ensinar a todos o caminho mais rápido, fácil e fascinante de unir-se perfeitamente a Jesus, que consistia nessa consagração total e liberal à Mãe de Deus. São Luís era um homem que praticava sacrifícios pela salvação das almas. Sua maior penitência foi aceitar as diversas perseguições que o próprio Maligno derramou sobre ele. Tanto assim que foi a Roma para pedir ao Papa permissão para sair da França, mas este não a concedeu.
São Luís M. G de Montfort era ao mesmo tempo perseguido e venerado em toda a parte. A soma de seus trabalhos é, como a de Santo Antonio de Pádua, verdadeiramente incrível e inexplicável. Escreveu alguns trabalhos espirituais, que, bem como suas prédicas e até suas conversas, estavam impregnados de profecias e de visões antecipadas das últimas eras da Igreja. Nesse sentido profético, proclama-se portador, da parte de Deus, de uma mensagem autêntica: mais honra, conhecimento mais vasto e amor mais ardente a Maria Santíssima e anuncia a união íntima que ela terá com a segunda vinda de seu Divino Filho.
Fundou duas congregações religiosas, uma de homens, outra de mulheres, ambas muito prósperas.
Aos 43 anos de idade, no dia 28 de abril de 1716, em plena missão popular, na pequena cidade de São Lourenço, Luís Maria G. de Montfort é chamado por Deus à glória dos céus. 
Dia 12 de março de 1853, o papa Pio IX promulgou em Roma o decreto que declarou seus escritos isentos de todo erro. Entre eles, o universalmente conhecido "Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem", que influencia ainda hoje, muitos filhos devotos de Maria, Influenciou, inclusive, o Papa João Paulo II, que o leu ainda na juventude e que por ter passado a viver o que São Luís nos ensina, adotou para sua vida o lema Totus Tuus, Maria, isto é, "Sou todo teu, ó Maria", e para seu escudo papal o M de Maria e a Cruz de Cristo.
No dia 22 de janeiro de 1888, o papa Leão XIII declarou-o Beato e Pio XII canonizou-o solenemente no dia 20 de julho de 1947. Dia 20 de julho de 1996, o papa João Paulo II inseriu sua festa no calendário romano universal.

25 abril 2012

#CongressoJR - Eu sou livre - Melhores Momentos


Veja aí o vídeo mais esperado no momento para toda Divinópolis!!!

Congresso Jovens em Renovação!

13 abril 2012

Cara de Família

Há muito tempo eu não postava nada de fato meu..né, esses dias foram complicado! mas graças a Deus ainda existe muito trabalho, aí eu louvo mais ainda por estar dando conta do recado, por que não é fácil...

Bom, avaliando a poucos segundos atrás, refletindo o que eu escreveria aqui hoje no blogue, aí tava escutando a minha pasta de músicas católicas, que eu chamo de "pesadona" pq tens umas 300 músicas, tudo cristã, tem evangelica tamém, daí eu passei pra opção de aleatório, daí foi passando um monte de músicas, fui passando e caiu em uma que meche com meu coração ( NOVIDADE, MÚSICA CRISTÃ QUE NÃO MECHE COM O NOSSO INTERIOR!). Mas essa tal música me deixa um pouco contrito e comovido, por ser tão simples, por ser tão humilde, por seu tão significativa, é uma verdadeira poesia sobre a minha família, falar sobre família meche com o nosso ser, falar do nosso pai, aquele que construiu com as próprias mãos a casa em que agente vive, a luta, as batalhas, as dificuldades, mesmo assim, vai se colocando tijolo por tijolo na construção de um fenômeno humano chamado FAMÍLIA!

É eu me sinto, um tanto emocionado, por que fala e toca no que é passado, na tradição, da transmissão, "o filho se torna pai!" Kal-El, pai do Superman.

Quem não sabe dar valor pra essas coisas, ter um lar é um tesouro! ter um aconchego, ter um lugar pra voltar, e saber que vai ser acolhido, mesmo no "hei fiii" do nosso pai. Voltar pra nossa casa é bom demais, é bom demais poder chegar no nosso quarto, e poder chorar, e saber que aquele é o nosso lugar, que podemos ser nós mesmos, que não precisamos andar com máscaras, que podemos acordar de boa, com bafo, com o cabelo todo desgrenhado, feio que dói, mas pro povo da nossa casa, não é preciso tanto acabemento, tanto ornamento. Lá na nossa casa, podemos ser o que somos! e é maravilhoso poder ser aquilo que sou, poder ser livre, poder falar o que eu sinto, na hora que eu sinto, por que o que eu sinto, é uma situação que comove os sentimentos, daqueles que presam por minha pessoa.

E quantas vezes, como o pe. chrystian já falou muitas vezes...que algumas pessoas não podem nem ser consideradas como cachorro vira-lata, por que o cachorro morde os de fora, e cuida dos de dentro. Estamos mordendo os de casa, mordendo os que querem o nosso bem, e deitando e rolando, fazendo algazarra e lambendo os da rua, que não querem nada com agente.



Meu pai me disse que a vidaNão tem nada de marcadaE que o destino não é nadaLevando a gente na vida
E toda vez que eu paro e olhoPra esse velho companheiroVejo quem deu pra essas paredesEssa cara de família
Deixa eu ver a mão machucadaTe levanta, deixa essa camaEstou tão triste, quero falar-teFica calmo filho, não chora!
E não sabem dar valor pra essas coisas...Ter um lar é um tesouro!
Minha mãe me disse umas coisasSobre os ódios do meu peitoDisse que o ódio que se guardaVai matando só quem sente
Minha mãe juntou as minhas mãosAinda quando eram pequenasE me falou que tinha um DeusQue era um tal papai do céuQue era Pai!
Deixa eu ver a mão machucadaTe levanta, deixa essa camaEstou tão triste, quero falar-teFica calmo filho, não chora!
E não sabem dar valor pra essas coisas...Ter um lar é um tesouro!
Meu Deus, como seria bomSeria bem melhor se fosse sempre assim...Meu Deus como seria bomSó hoje pude ver o que isso fez pra mim...Meu Deus como seria bomSeria bem melhor pra cada umE assim pra todos nós!!! 

Cara de FamiliaPadre Fábio de Melo

11 abril 2012

Inovação no Retiro Jovens em Renovação 2012!


Não foi um espírito de medo e covardia que o Senhor nos deu, mas sim de força e coragem!
Fonte: Por Cleber Jacques - Comunicação Mineira Porta Voz da Boa Notícia - 10/04/2012 | Nenhum comentário nesta notícia.
Inovação no Retiro Jovens em Renovação 2012!
O retiro Jovens em Renovação a cada ano que passa ganha proporções maiores, e isso aumentou muito nos últimos três anos. E “Paraaaaa Nossaaaa Alegriaaa!!!”, o que era retiro virou Congresso Jovens em Renovação 2012!

O Congresso é aberto para toda e qualquer cidade e diocese a participar, a viver uma experiência verdadeira e profunda com o Espírito Santo. Em especial, você jovem, é convocado a viver um final de semana com muito louvor, oração, animação, unção e libertação, além de muita dança, teatro e outros. Uma experiência que vai marcar sua história!

O Congresso acontecerá nos dias 21 e 22 de abril na cidade de Divinópolis – MG no Complexo Getsemany.

São esperados cerca de 600 jovens de toda região, jovens com sede de liberdade, com sede de Deus! Como sempre, a própria data já é um desafio grande para a juventude que fica entre a sedução da festa popular que acontece no mesmo dia, e o Congresso é um verdadeiro “nadar contra a maré”.

Sobre o Tema:

O tema desse ano segue uma moção que é Ser Livre. E faço uma pergunta: o que é ser livre? Por quê Deus nos move a essa moção? Ouso dizer que ser livre é o mesmo que se encontrar com a felicidade e a felicidade é o maior anseio do homem. Por isso Deus nos chama a liberdade, pois só é feliz aquele que é verdadeiramente livre. E os jovens de toda região e estado são chamados a declarar junto com a gente nesse congresso: EU SOU LIVRE!

Sobre a Estrutura e Organização:

O evento conta com equipes e servos muito bem preparados para acolher todos os participantes.

• ALOJAMENTO: (37) 9191-8260 (Valdo) Pai – este número é para contato a partir do dia 20/04 para informações de como chegar no local do evento, alojamento e etc. Lembrando que as vagas para caravanas, pessoas que vem de outra cidade são limitadas.
                 
• ACOLHIDA: ministério inovando na forma de acolhimento. Irão fazer com que você, participante, se sinta em casa e muito bem acolhido.

• COMUNICAÇÃO: quero destacar a evolução no sistema de comunicação desse Congresso. Abrangemos vários sites e diversas redes sociais twitter, blogs, home page, youtube e em especial o facebook. Rede que se tornou “essencial” e muito comum na utilização por nosso maior foco: a juventude. Temos vários vídeos e pôster circulando pela internet e os resultados são imediatos. E teremos cobertura do evento em tempo real, postando fotos, resumo das pregações, entrevistas e etc.

• ARTES: ministério de artes vem rezando e trabalhando em intenção do encontro. Deus tem inspirado novidades em relação a musica e TEATRO para esse congresso. Então você pode esperar por muita unção.

• EXTRAS: além do tradicional show a noite, esse ano com Missão Bethânia, durante intervalos teremos radio evento ao vivo, stand up e muitas outras atrações.

• TRANSPORTE: Para aqueles que moram em Divinópolis, teremos ônibus saindo da Praça do Santuário (Av. 21 de Abril, entre ruas São Paulo e Minas Gerais) as 07h e retornando do local do retiro as 20h, o preço do ônibus já esta incluído na inscrição. Pessoal das caravanas, basta entrar em contato pelo nº celular disponibilizado, assim que chegar na cidade e terá alguém para maiores orientações.

• ALIMENTAÇÃO: No local do evento será vendido alimentação, tudo com preços bem acessíveis.

Não fique de fora:

Jovem, seguindo as palavras de nosso patrono esse ano de 2012, o Beato João Paulo II, lhe digo: Não tenhais medo! Lute pelo seu ideal, Deus tem o melhor para você, não se contente com o pouco que o mundo tem te oferecido. Venha fazer parte dessa juventude que tem sede de Deus, sede de santidade, e juntos colocaremos fogo do Espírito Santo no mundo. E poderemos proclamar, em Jesus Cristo: EU SOU LIVRE!

Inscrições e Informações:

(37) 8834-2584 Joca e (37) 8401-2111 Paulo Roberto

Confira alguns vídeos de divulgação do evento:

Chamado pro Congresso Jovens em Renovação Comunicação MJ


07 abril 2012

A Imagem que os Jovens (Nerd´s) têm do Papa e da Igreja...

Meus caros, aqui não temos medo de mostrar coisas que "defamam" a Igreja Católica, muito pelo contrário, fazemos disso um impulso para que possamos refletirmos e enxergarmos junto o que está certo e errado.

Bom, essa imagem que coloquei, não é a primeira, nem a última que vi do Santo Padre o Papa Bento XVI sendo usado em uma analogia há saga de George Lucas, já vi muitas rodando na internet, não é a primeiro e nem será a última.

Infelizmente os jovens têm um pouco dessa ideia de Igreja, que ela é um Império onde a falsidade e a maldade são mestras.
Vejamos um pouco do que é o Império Sith...Bom pelo que já vi nos filmes, e vi muitas vezes, e até posso dizer sem medo que gosto do estilo dos filmes de George Lucas, o Senador Palpatine, têm por si uma imagem política, ele se faz de bonzinho, se faz de competente, se faz de caridoso, e só quer ganhar poder. E para surpresa de todos, ele era a própria ameaça que a República combatia, chegou a chefia na República e depois deu o golpe Imperialista, com o que no III filme se chama de ordem 66, muito provavelmente, é quase certeza que usaram o 66 em simbolismo ao que na bíblia é conhecido como o número da besta, 666.

Tá o cara chegou no poder, deu o golpe, tinha o Darth Vader na manga, mandou os clones tudo inverter de lado, derrubou os Jedi, matou quase todo mundo, e por fim criou o seu Império.

Mas...Todo o Império têm o seu fim, exemplo o império Romano, todos os Impérios um dia sucumbiram há algum poder certo? Se fôssemos chamar a Igreja Católica de Império, estaríamos errados; pois a Igreja é a Instituição Humana/Divina que mais durou, a ICAR, como os membros de outras denominações gostam de chamá-la não têm prazo de validade. Ou melhor, têm sim, quando Jesus o Senhor deste "Império" voltar, não precisaremos mais da Igreja como constituição, mas sim veremos uma nova Igreja, uma Igreja em sua total plenitude e glória com o seu Senhor!

As vezes eu fico imaginando...Quando Jesus voltar, ele vai até o Vaticano, pegar a chave da Igreja com o Sucessor de Pedro, aí o Vigário de Cristo passa as chaves, parecendo um porteiro que entrega o molho de chave pro dono da casa!

Continuando...Temos um grande trabalho pela frente, temos um enorme campo de missão chamado "seu bairro". Nós somos chamados a evangelizar! A Igreja precisa de nós leigos, consogrados, religiosos e religiosas, para que possamos construir essa civilização do amor, construir o reino de Cristo a partir de nós, e em seguida no nosso mundo!

Vejamos o quão é difícil para o nosso pastor, ele e muitos, muitos outros têm dado a própria vida pelo rebanho, se fazendo exemplo com Cristo, deixando suas casas, suas famílias, seus sonhos! para construir o que chamamos de Igreja. 2.000 de Histórias, escritos com Sangue, como vai muito bem se referir o Padre Paulo Ricardo " O Catolicismo não é uma religião que se mata, mas que se deve morrer!" Os martírios da Igreja são esquecidos completamente! por causa de uma porcentagem de padres que têm algum distúrbio, HOU! eles também são humanos! Quantas vidas foram perdidas para que possamos ter hoje a Sagrada Escritura! tantas homens e mulheres se doaram para que possamos essa Tradição, estes que deram seu tempo de descanso, seu tempo familiar, estes que se doaram por completo, assumindo cargos, coordenações, e no entanto temos reclamado de nossos líderes, temos nos armado com pau e pedra para atacar os nossos, deixamos esses nossos líderes sozinhos nos momentos difíceis, e nos bons momentos queremos tirar foto com eles! quantas vidas se perderam e se doaram!

O sangue dos mártires é semente para novos cristãos! e não nos restringimos em ficar colocando exemplos do passado, mas damos exemplos de hoje em dia! quantos santos, quantos homens vemos se doando de corpo, alma e espírito pela obra! Monsenhor Jonas Abib, Frei Eduardo, Papa João Paulo II, Bento XVI, e muitos outros que não ficaram conhecidos nacionalmente, mas que estão na ativa hoje, agora, lá no grupo de oração rural, têm um pregador que têm vivido do pão que o diabo amassou, mas o seu desejo de pregar, de anunciar a boa, não o faz desanimar! pracisamos povão ter essa mesma força! ter essa coragem junto com nossos líderes, a ir em frente sem medo! ir com ousadia, sem medo de errar, sem medo de virar alvo de críticas!

A Igreja precisa de nós por completo, Deus precisa de nosso Sim por completo! não podemos continuar levando uma vidinha, não podemos fazer isso com o nosso chamado! quando renunciamos o nosso chamado perdemos vida! Nós trabalhos com isso! nós mechemos com histórias, com gerações, com vidas e almas humanas! quando rezamos pra alguém precisamos ter essa noção, que através da minha intercessão, Deus derramará seu Espírito! Deus vai agir por nossas mãos! precisamos tomar esse sentido, precisamos tomar posse desse chamado e dessa missão!

Vigília Pascal: Conheça a celebração mais importante da Liturgia Católica




"Segundo uma antiqüíssima tradição, esta é a noite de vigília em honra do Senhor (Ex 12, 42). Os fiéis, tal como recomenda o evangelho (Lc 12, 35-36), devem asemelhar-se aos criados, que com as lâmpadas acesas nas mãos, esperam o retorno do seu senhor, para que quando este chegue os encontre velando e os convide a sentar à sua mesa" (Missal Romano, pg 275).
Esta Noite Pascal tem, como toda celebração litúrgica duas partes centrais:
- A Palavra: Nesta celebração as leituras são mais numerosas (nove, ao invés das duas ou três habituais).
- O Sacramento: Esta noite, depois do caminho quaresmal e do catecumenato, celebra-se, antes da Eucaristia, os sacramentos da iniciação cristã: o Batismo e a Crisma.
Assim, os dois momentos centrais se revestem de um acento especial: se proclama na Palavra a salvação que Deus oferece à humanidade, atingindo o ápice com o anúncio da ressurreição do Senhor.
E logo celebra-se sacramentalmente esta mesma salvação, com os sacramentos do Bastismo, da Crisma e da Eucaristia. A tudo isso também antecede um especial rito de entrada constando do rito da luz, que brilha em meio à noite, e o pregão Pascal, lírico e solene.

A Páscoa do Senhor, nossa Páscoa

Todos estes elementos especiais da Vigilia querem ressaltar o conteúdo fundamental da Noite: a Páscoa do Senhor, a sua passagem da Morte à Vida.
A oração ao início das leituras do Novo Testamento, invoca a Deus, que "ilumina esta noite santa com a gloria da ressurreição do Senhor". Nesta noite, com mais razão que em nenhum outro momento, a Igreja louva a Deus porque "Cristo, nossa Páscoa, foi imolado". (Prefácio I de Páscoa).
Porém a Páscoa de Cristo é também a nossa Páscoa: "na morte de Cristo nossa morte foi vencida e em sua ressurreição resuscitamos todos" (Prefácio II de Páscoa).
A comunidade cristã se sente integrada, "contemporânea da Passagem de Cristo através da morte à vida". Ela mesma renasce e goza na "nova vida que nasce destes sacramentos pascais" (oração sobre as ofertas da Vigilia): pelo Batismo se submerge com Cristo em sua Páscoa, pela Confirmação recebe também ela o Espírito de Vida, e na Eucaristia participa do Corpo e Sangue de Cristo, como memorial de sua morte e ressurreição.
Os textos, orações, cantos todos apontam a esta gozosa experiência da Igreja unida ao seu Senhor, centralizada nos sacramentos pascais. Esta é a melhor chave para a espiritualidade cristã, que deve centralizar-se mais que na contemplação das dores de Jesus (a espiritualidade da Sexta-feira Santa é a mais fácil de assimilar), na comunhão com o Ressuscitado dentre os mortos.
Cristo, ressuscitando, venceu a morte.
Este é na verdade "o dia que o Senhor fez para nós". O fundamento de nossa fé. A experiência decisiva de que a Igreja, como Esposa unida ao Esposo, recorda e vive a cada ano renovando sua comunhão com Ele, na Palavra e nos Sacramentos desta Noite.

Luz de Cristo

O fogo novo é abençoado em silêncio, depois, toma parte do carvão abençoado e colocado no turíbulo, coloca-se então o incenso e se incensa o fogo três vezes. Mediante este rito singelo a Igreja reconhece a dignidade da criação que o Senhor resgata.
A cera, por sua vez, é agora uma criatura renovada. Devolver-se-á ao círio o sagrado papel de significar ante os olhos do mundo a glória de Cristo Ressuscitado. Por isso se grava em primerio lugar a cruz no círio. A cruz de Cristo devolve à cada coisa seu sentido. Por isso o Cânon Romano diz: "Por Ele (Cristo) segue criando todos os bens, os santificas, os enche de vida, os abençoas e repartes entre nós".
Ao gravar na cruz as letras gregas Alfa e Ômega e as cifras do ano em curso, o celebrante proclama: "Cristo ontem e hoje, Princípio e Fim, Alfa e Ômega. Dele é o tempo. E a eternidade. A ele a glória e o poder. Pelos séculos dos séculos. Amém".
Assim expressa com gestos e palavras toda a doutrina do império de Cristo sobre o cosmos, exposta em São Paulo. Nada escapa da Redenção do Senhor, e tudo, homens, coisas e tempo estão sob sua potestade.
O Círio é decorado com grãos de Incenso, que segundo uma tradição muito antiga, que passaram a significar simbolicamente as cinco chagas de Cristo: "Por tuas chagas santas e gloriosas nos proteja e nos guarde Jesus Cristo nosso Senhor".
Ocelebrante termina acendendo o fogo novo, dizendo: "A luz de Cristo, que ressuscita glorioso, dissipe as trevas do coração do e do espírito".
Após acender o círio que representa Cristo, a coluna de fogo e de luz que nos guia através das trevas e nos indica o caminho à terra prometida, avança a procissão dos ministros. Enquanto a comunidade acende as suas velas no Círio recém aceso se escuta cantar três vezes: "Luz de Cristo".
Estas experiências devem ser vividas com uma alma de criança, singela mas vibrante, para estar em condições de entrar na mentalidade da Igreja neste momento de júbilo. O mundo conhece demasiado bem as trevas que envolvem a sua terra em desgraça e tormento. Porém, nesta hora, pode-se dizer que sua desventura atraiu a misericórdia e que o Senhor quer invadir a toda realidade com torrentes de sua luz.
Já os profetas haviam prometido a luz: "O Povo que caminha em meio às trevas viu uma grande luz", escreve Isaías (Is 9,1; 42,7; 49,9). Esta luz que amanhecerá sobre a Nova Jerusalém (Is 60,1ss.) será o próprio Deus vivo, que iluminará aos seus e seu Servo será a luz das nações (Is 42,6; 49,6).
O catecúmeno que participa desta celebração da luz sabe por experiência própria que desde seu nascimento está em meio às trevas; mas tem o conhecimento de que Deus o chamou para sair das trevas e a entrar em sua luz maravilhosa" (1 Pd 2,9). Dentro de uns momentos, na pia batismal, "Cristo será sua luz" (Ef 5, 14). Passará das trevas à "luz no Senhor" (Ef 5,8).

O Pregão Pascal ou "Exultet"

Este hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da Páscoa, alegria do céu, da terra, da Igreja, da assembléia dos cristãos. Esta alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas.
Em seguida é proclamada a grande Ação de Graças. Seu tema é a história da salvação resumida pelo poema. Uma terceira parte consiste em uma oração pela paz, pela Igreja por suas autoridades e seus fiéis, pelos governantes das nações, para que todos cheguem à pátria celestial.

A liturgia da Palavra

Nesta noite a comunidade cristã se detém mais do que o normal na proclamação da Palavra. Tanto o Antigo como o Novo Testamento falam de Cristo e iluminam a História da Salvação e o sentido dos sacramentos pascais. Há um diálogo entre Deus que se dirige ao seu Povo (as leituras) e o Povo que Lhe responde (Salmos e orações).
A leituras da Vigília têm uma coerência e um ritmo entre elas. A melhor chave é a que nos deu o próprio Cristo: "...e começando por Moisés e por todos os profetas, os interpretou (aos discípulos de Emaús) em todas as Escrituras o que a ele dizia respeito"(Lc 24, 27).

Leituras do Antigo Testamento
  • Primeira leitura: Gn 1,1-2,2 ou 1,1.26-31a - Viu Deus que tudo o que tinha feito era bom.
  • Segunda leitura: Gn 22,1-18 ou 1-2.9a.10-13.15-1 O sacrificio de Abraão, nosso pai na fé. 
  • Terceira leitura Ex 14-15,1 - Os israelitas cruzaram o mar Vermelho.
  • Quarta leitura: Is 54,5-14 - Com misericordia eterna te ama o Senhor, teu redentor.
  • Quinta leitura: Is 55, 1-11 - Vinde a mim, e vivereis; firmarei convosco uma aliança perpétua. 
  • Sexta leitura: Br 3,9-15.32-4,4 - Caminhai na claridade do resplendor do Senhor.
  • Sétima leitura: Ez 36.16-28 - Derramarei sobre vós uma água pura, y vos darei um coração novo.
É importante destacar esta passagem ao Novo Testamento: o Missal indica neste momento diversos símbolos, tais como a decoração do altar (luzes, flores), o canto do Glória e a aclamação do Aleluia antes do Evangelho. Também se ilumina de maneira mais plena a Igreja, já que durante as leituras do Antigo Testamento deve estar iluminada de maneira discreta.
Sobretudo o evangelho, tomado de um dos três sinóticos, de acordo com o Ciclo, é o que deve destacar-se: se trata do cumprimento de todas as profecias e figuras, proclama a Ressurreição do Senhor.

Leituras do Novo Testamento
Primeira leitura: Rm 6,3-11 - Cristo, uma vez ressuscitado dentre os mortos, já não morre.
Evangelho 
CICLO A: Mt 28.1-10 - Ressuscitou e vos precede em Galiléia.
CICLO B: Mc 16, 1-17 - Jesus de Nazaré, o que foi crucificado, ressuscitou.
CICLO C: Lc 24.1-12 - Por que buscam entre os mortos aquele que está vivo.

A liturgia batismal
A noite de Páscoa é o momento no qual tem mais sentido celebrar os sacramentos da iniciação cristã.
Depois de um caminho pelo catecumenato (pessoal, se é que se trata de adultos e da família, para as crianças, e sempre nos diz respeito, da comunidade cristã inteira), o símbolo da água -a imersão, o banho- busca ser a expressão sacramental de como uma pessoa se incorpora a Cristo na sua passagem da morte à vida.
Como diz o Missal, se é que se trata de adultos, esta noite é quando tem pleno sentido que além do Batismo também se celebre a Confirmação, para que o neófito se integre plenamente à comunidade eucarística. O sacerdote que preside nesta noite tem a faculdade de conferir também a Confirmação, para fazer visível a unidade dos sacramentos de iniciação.
A celebração consta dos seguintes elementos:
  • A ladainha dos santos (se ocorre um batizado), de acordo com a sugestão do Missal;
  • A bênção da água trata sobretudo de bendizer a Deus por tudo o que fez por meio da água ao longo da História da Salvação (desde a criação e a passagem pelo Mar Vermelho até o Batismo de Jesus no Jordão), implorando-lhe que hoje também este sinal atualize o Espírito de vida sobre os batizados;
  • o Batismo e a Confirmação sengundo seus próprios rituais;
  • a renovação das promessas batismais, se não se realizou a celebração do Batismo, (do contrário já a realizaram junto com os batizados e seus padrinhos). Trata-se de que todos participem conscientemente tanto da renúncia como da profissão de fé;
  • a sinal da aspersão, com um canto batismal, como recordação plástica do próprio Batismo. Este sinal pode se repetir todos os domingos do Tempo Pascal, ao início da Eucaristia;
    a Oração universal ou oração dos fiéis, que é o exercício, por parte da comunidade, do seu sacerdócio batismal intercedendo perante Deus por toda a Humanidade.
A Eucaristia

A celebração Eucarística é o ápice da Noite Pascal. É a Eucaristia central de todo o ano, mais importante que a do Natal ou da Quinta-feira Santa. Cristo, o Senhor Ressuscitado, nos faz participar do seu Corpo e do seu sangue, como memorial da sua Páscoa.
É o ponto mais importante da celebração.



01 abril 2012

Dogma Mariano - A Perpétua Virgindade de Maria Santíssima


Uma objeção comum dos protestantes é de que o Novo Testamento pouco fala de Nossa Senhora. Logo, eles concluem que Maria Santíssima não tem tanta importância, pois se tivesse, as Epístolas dos Apóstolos com certeza ensinariam a respeito.

O fato do Novo Testamento, aparentemente, pouco falar de Nossa Senhora não significa muita coisa. Os Evangelhos apenas tratam da "Vida Pública" de Nosso Senhor, durante apenas 3 anos de sua vida. As Epístolas tratam da expansão da Igreja de Cristo.

Pelo raciocínio protestante, a chamada "vida oculta" de Nosso Senhor (até os 30 anos de idade) significaria que durante 30 anos de sua vida, Nosso Senhor não tinha muita importância...

Ora, Jesus Cristo passou 30 anos com Nossa Senhora e só 3 anos com o resto da humanidade. Será que isso já não é sinal de que há muitas coisas que não conhecemos da vida de Nosso Senhor e de Nossa Senhora? "Há ainda muitas coisas feitas por Jesus, as quais, se se escrevessem uma por uma, creio que este mundo não poderia conter os livros que se deveriam escrever" (Jo 21,25).

Pois bem, já por aí se percebe a precipitação do raciocínio de alguns protestantes.

Agora podemos analisar se, de fato, os Evangelhos falam pouco de Nossa Senhora.

Os católicos conhecem a obra prima de Deus, que é Nossa Senhora, a criatura mais perfeita que foi criada, onde Deus escolheu como tabernáculo para si: "Cristo, porém, apareceu como um pontífice dos bens futuros. Entrou no tabernáculo mais excelente e perfeito, não construído por mãos humanas, nem mesmo deste mundo" (Hebr 9, 12).


Esse tarbenáculo mais excelente e perfeito foi saudado pelo Arcanjo S. Gabriel: "Ave, cheia de graça. O Senhor é convosco". Quanta grandeza apenas nessas palavras. Nossa Senhora tinha a graça de Deus e Deus era com Ela ainda antes da concepção...


Naquele momento se cumpria todas as profecias da vinda do Messias. Era o momento da encarnação do Verbo de Deus, onde tudo dependia de um consentimento de uma "virgem", o seu "sim" nos trouxe o Messias esperado.

A maneira da saudação angélica transparece a grandeza de Nossa Senhora, pois o Anjo a saúda com a "Ave, Cheia de Graça". Ele troca o nome "Maria" pela qualidade "Cheia de Graça", como Deus desejou chamá-la.

Ela era a criatura que havia "achado graça diante de Deus" e, por isso, foi escolhida como a Mãe Dele.
E continua o Arcanjo: "Bendita sois vós entre as mulheres."

Poucas palavras - e palavras tão simples - para mostrar o fato central do cristianismo: a encarnação do Verbo de Deus. Um fato esperado pelos séculos, cujo os profetas não viram... apesar de tanto terem desejado. Todas as profecias do Antigo Testamento inclinam-se diante dessas poucas palavras. Todo o Novo Evangelho é conseqüência dessa encarnação, e todo o Antigo Testamento era o prenúncio do que ocorria naquele momento, naquele pequeno cômodo da casa de Nazaré, onde uma Virgem recebia a visita de um enviado de Deus.

Que maravilha da graça se operava naquele momento, quando a Virgem Maria cooperava, pelo livre consentimento de sua fé, de sua virgindade, de sua humildade, para o mistério inicial do Cristianismo, coberta pela sombra do altíssimo, revestida do Espírito Santo, e concebendo, em seu seio virginal, o próprio Filho de Deus!

Logo em seguida, que culto já não lhe prestou a própria Santa Izabel quando a aclamou: "Mãe de meu Senhor": "Donde me vem a dita que a Mãe de meu Senhor venha visitar-me?" (Lc 1, 43). E, no ventre de Santa Izabel, exultava S. João Batista ao ouvir a voz de Nossa Senhora.

Santa Izabel, repleta do Espírito Santo, exclama em alta voz, repetindo e completando as palavras do Anjo: "Bendita sois vós entre todas as mulheres; bendito é o fruto do vosso ventre!".

E a própria Nossa Senhora completa, inspirada pelo Espírito de Deus: "De hoje em diante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque Aquele que é todo poderoso fez em mim grandes coisas!" (Lc 1, 48).

Já na manjedoura os Reis Magos foram adorar o Menino-Deus "nos braços de Maria, sua mãe" (Mt 2, 11), como fazem todos os católicos do mundo inteiro.

E o velho Simeão, profetizando, associa a Virgem Mãe de Deus a todas as contradições a que estaria sujeito o seu Filho, e de modo particular ao gládio de dor que deverá uní-lo no grande suplício (Lc 2, 34).

E como poderia ser menor a grandeza Daquela que tinha autoridade sobre o próprio Deus, que a obedecia na intimidade do lar: "... mostrando-se submisso a ela em tudo" (Lc 2, 51).

Nas Bodas de Caná transparece de modo fulgurante o poder da Santíssima Virgem, que é capaz de "alterar" a hora de Deus, que a adianta pelo pedido de sua Mãe, fazendo o seu primeiro milagre e confirmando a fé em seus apóstolos, mudando a água em vinho (Jo 2, 1- 11).

É por isso que nos diz o Evangelho, narrando a grandeza de Maria Santíssima: "Bem-aventurada as entranhas que te trouxeram e o seio que te amamentou" (Lc 11, 27).

Eis o culto de Nossa Senhora fundado no Evangelho, dele dimanando como de sua "fonte divina", e dali se irradiando séculos afora. Eis o culto de Maria Santíssima, não escondido nas trevas, nem envolto no silêncio, mas divinamente proclamado à face do universo.

Os séculos ouvirão e compreenderão estes exemplos e lições evangélicas. E é para lhes corresponder que os cristãos de todos os tempos irão prostrar-se aos pés de Maria, implorando-lhe auxílio e proteção.

Os Evangelhos, afinal, falam pouco de Nossa Senhora? Só se déssemos primazia à quantidade em detrimento das palavras... Maior foi o milagre da encarnação do que todas as ressurreições operadas por Nosso Senhor Jesus Cristo. Se não houvesse a encarnação, não haveria a Redenção.

É certo que Nossa Senhora, durante toda a sua vida, procurou ficar no anonimato, escondida dos homens e amada por Deus.

Era tanto o esplendor da Santíssima Virgem que S. Dionísio, o areópagita, declara que teria considerado Maria como uma divindade, se a fé não lhe houvera ensinado ser ela a mais perfeita imagem que de si formara a Onipotência.

Santo Irineu dizia: "Os laços, pelos quais Eva se deixou acorrentar, por sua credulidade, Maria rompeu-os pela sua fé". Referindo-se, é claro, à passagem do Gênesis: "Ei de por inimizade entre ti e a mulher, entre sua raça (semente) e a tua; ela te esmagará a cabeça" (Gen 3, 15). O que Eva perdeu por orgulho, Nossa Senhora ganhou por humildade.

São tantos os mistérios da Maternidade de Maria Santíssima...

É certo que os Evangelistas evitaram falar muito de Nossa Senhora, ou por pedido Dela, ou para evitar um culto equivocado à Mãe de Deus junto a um povo que era politeísta. Mas o pouco que falam, falam muito! Ela é verdadeiramente Mãe de um Deus que é Homem e de um Homem que é Deus. Ela é verdadeiramente nossa mãe quando, aos pés da cruz, Nosso Senhor a confiou a S. João. Ela é a onipotência suplicante que é capaz de mudar a "hora" de Deus. Ela é verdadeiramente Imaculada, isenta do Pecado Original, sendo o "tabernáculo" puríssimo que Deus escolheu para si.

Os evangelistas em suas liturgias, entretanto, muito falaram de Nossa Senhora, como veremos nos tópicos seguintes, que demonstram, inequivocamente, a grandeza do nome da Virgem de Nazaré, a Mãe de Deus, a Imaculada Conceição, a Onipotência suplicante, a Medianeira universal de todas as Graças, assunta ao Céu de corpo e alma, Rainha dos homens e dos anjos.

Os pretensos "irmãos de Jesus"

Em diversos lugares, o Evangelho fala desses 'irmãos'. Assim, S. Marcos e S. Lucas referem que 'estando Jesus a falar, disse-lhe alguém: eis que estão lá fora tua mãe e teus irmãos que querem ver-te" (Mt 12, 46-47; Mc 3, 31-32; Lc 8, 19-20).  S. João, por sua vez, fala de tais 'irmãos' (Jo 7, 1-10).

A bela objeção protestante apenas mostra uma ignorância da própria Bíblia que dizem conhecer...

As línguas hebraica e aramaica não possuem palavras que traduzam o nosso 'primo' ou 'prima', e serve-se da palavra 'irmão' ou 'irmã'.

A palavra hebraica 'ha', e a aramaica 'aha', são empregadas para designar 'irmãos' ou 'irmãs' dos mesmo pai, não da mesma mãe (Gn 37, 16; 42, 15; 43, 5; 12, 8-14; 39, 15), sobrinhos, primos irmãos (1 Par 23, 21), e primos segundos (Lv 10, 4) - e até 'parentes' em geral (Job 19, 13-14; 42, 11).

Os trechos acima demonstram, inequivocamente, que a palavra 'irmão' era uma expressão genérica, geral.
Há muitos exemplos na Sagrada Escritura. Lê-se no Gêneses que 'Taré era pai de Abraão e de Harão, e que Harão gerou a Lot (Gn 11, 27), que, por conseguinte, vinha a ser sobrinho de Abraão. Contudo, no mesmo Gênesis, mais adiante, chama a Lot 'irmão de Abraão' (Gn 13, 3). 'Disse Abraão a Lot: nós somos irmãos" (Gn 14, 14)

Jacó se declara irmão de Labão, quando, na verdade, era filho de Rebeca, irmã de Labão (Gn 29, 12-15).
No Novo Testamento, fica claríssimo que os 'irmãos de Jesus' não eram filhos de Nossa Senhora.

Os supostos 'irmãos de Jesus' são indicados por S. Marcos: "Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão e não estão aqui conosco suas irmãs?"

Tiago e Judas, conforme afirma S. Lucas, eram filhos de Alfeu e Cleófas: 'Chamou Tiago, filho de Alfeu... e Judas, irmão de Tiago" (Lc 6, 15-16). E ainda: "Chamou Judas, irmão de Tiago" ( Lc 6, 16)
Quanto a 'José', S. Mateus diz que é irmão de Tiago: "Entre os quais estava... Maria, mãe de Tiago e de José" (Mt 27, 56).

Em S. Mateus se lê: "Estavam ali (no calvário), a observar de longe...., Maria Mágdala, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu". Essa Maria, mãe de Tiago e José, não é a esposa de S. José, mas de Cleofas, conforme S. João (19, 25). Era também a irmã de Nossa Senhora, como se lê em S. João (19, 25): "Estavam junto à Cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria (esposa) de Cleofas, e Maria de Mágadala".

Simão, irmão dos três outros, 'Tiago, José e Judas' são verdadeiramente irmãos entre si, filhos do mesmo pai e da mesma mãe. Alfeu (ou Cleophas) é o pai deles.

Da mesma forma, se Nossa Senhora tivesse outros filhos, ela não teria ficado aos cuidados de S. João Evangelista, que não era da família, mas com seu filho mais velho, segundo ordenava a Lei de Moisés.

Eis um dilema sem saída para os protestantes, pois os 'irmãos de Jesus' são filhos de Maria Cléofas e Alfeu.
Também decorre uma pergunta: Por que nunca os evangelhos chamam os 'irmãos de Jesus' de 'filhos de Maria' ou de 'José', como fazem em relação à Nosso Senhor?

E como, durante toda a vida da Sagrada Família, os número de seus membros é sempre três? A fuga para o Egito, a perda e o encontro no templo, etc...

Desta forma, fica provado o equívoco levantado por alguns protestantes.

A perpétua virgindade da Santíssima Virgem

Desde o início do cristianismo Nossa Senhora era cultuada como "Áiepartenon", isto é, a "sempre Virgem".
A virgindade eterna de Maria é facilmente demonstrável, quer seja pela Sagrada Escritura ou pela Tradição, quer seja pela lógica.

O que devemos provar: a) Nossa Senhora era Virgem antes do parto; b) Nossa Senhora permaneceu Virgem durante o parto e c) Nossa Senhora permaneceu virgem após o parto.

Três asserções que vou provar aqui com a Bíblia na mão, e um pouco de lógica na cabeça. Aliás, a terceira já está provada pela própria explicação dos irmãos de Jesus. Todavia, vamos aprofundar mais um pouco a análise.

Nossa Senhora era Virgem antes do parto

A primeira asserção é admitida pelos próprios protestantes, pois se encontra positivamente no Evangelho: "O Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma virgem desposada... e o nome da Virgem era Maria". (Luc. I, 26).

Mais positivo ainda é o testemunho da própria Virgem objetando ao anjo: "Como se fará isso, pois eu não conheço varão?". Nenhuma dúvida subsiste - Maria Santíssima era Virgem.

Nossa Senhora permaneceu Virgem durante o parto

A segunda asserção, mostrando que a Mãe de Jesus ficou virgem no parto, pode deduzir-se dos mesmos textos. O que é concebido por milagre deve nascer por milagre; o nascimento é a conseqüência da concepção; sem esta conseqüência, o milagre seria incompleto. Em outras palavras, Deus teria operado um milagre incompleto ao desejar manter a virgindade de Nossa Senhora e não tendo levado essa promessa até o final. "Como se fará isso, pois eu não conheço varão?" "O Santo, que há de nascer de ti, será chamado Filho de Deus, porque a Deus nada é impossível" (Luc 1, 35). A Deus nada é impossível, a virgindade de Nossa Senhora seria preservada, mesmo ela "não conhecendo varão".

Continuamos na argumentação. O Evangelho nos mostra que Maria, tendo chegado ao termo ordinário da natureza, "deu à luz o seu filho. E estando ali, aconteceu completarem-se os dias em que devia dar à luz" (Luc. 1, 6).

Ora, "conceber" e "dar à luz" são dois termos de uma ação única. A mãe concebe, para dar à luz - é uma só ação: gerar filhos. O parto e a conceição são inseparavelmente ligados, sendo o primeiro o preço doloroso da segunda (perder a virgindade); sendo Maria Santíssima libertada da segunda parte, por meio do milagre de Deus, deve sê-lo da primeira, pois para Deus não é mais custoso fazer "nascer" virginalmente do que fazer "conceber" virginalmente.

Ademais, se a ação virginal havia começado, pela ação do Espírito Santo, Deus completaria essa ação no momento em que esta chegasse ao seu final. É uma conseqüência lógica e necessária, sob pena de negar o milagre completo de Deus manifestado em sua vontade e na resolução de Nossa Senhora de manter a virgindade.

A própria dúvida de Nossa Senhora em relação à concepção deixa claro a posição dela perante a virgindade: "Como se fará isso, pois eu não conheço varão?". O Anjo resolve o problema: "O Santo, que há de nascer de ti, será chamado Filho de Deus, porque a Deus nada é impossível" (Luc. 1, 35).
A conceição da Virgem Santíssima é, pois, obra do Espírito Santo: "O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. E por isso mesmo o santo que há de nascer de ti será chamado Filho de Deus." (Luc. 1, 35).

"Conceber" Jesus e "dá-lo à luz" são, textual e literalmente, um só milagre, o milagre da encarnação. Separar estes dois termos, que o Evangelista resumiu de propósito numa única frase, é adulterar de maneira visível o texto e a significação da palavra de Deus.

Sendo Nossa Senhora virgem antes do parto, deve sê-lo também durante o parto, pois o milagre da encarnação é uno e completo. E isto é muito conforme à profecia: "uma virgem conceberá e dará à luz". É o próprio Evangelho que faz a aplicação desta profecia: "Ora, tudo aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor, por meio do profeta" (Mat. 1, 22). Ou seja, conceber e dar à luz, virginalmente!
A Virgindade de Nossa Senhora antes e durante o parto é uma verdade que não se pode negar, senão espezinhando-se todas as regras da lógica e da hermenêutica. Deus quis manter a virgindade de Nossa Senhora antes e durante o parto, não o precisava, mas assim o fez.

Nossa Senhora permaneceu virgem após o parto

Sobre a virgindade de Nossa Senhora após o parto, já provamos anteriormente. Todavia, para dar mais realce à explicação, façamos um pequeno exercício de hermenêutica.

Quando Nossa Senhora afirma, categoricamente, "eu não conheço varão", ela não está dizendo que "até o momento eu não conheço", mas que ela, por opção pessoal, não "conhece varão", o que dá uma extensão geral à sua afirmação.

Segundo a tradição, Nossa Senhora havia feito um voto de castidade perpétua e assim o manteve, mesmo vivendo com S. José, como fica clara pela própria afirmação dela ("Eu não conheço varão"), quando já estava desposada de S. José.

Se não fosse propósito de Nossa Senhora manter a castidade perpétua, sua afirmação não teria propósito, pois o Anjo poderia lhe responder: "se ainda não conhece, conhecê-lo-á logo; não é José teu esposo? ". A sua afirmação só faz sentido, dentro do contexto, tendo Nossa Senhora feito o voto de castidade perpétua.

S. Marcos, na mesma linha, chama Jesus "O filho de Maria" - "uiós Marias" - (Marc. 6, 3), e não um dos filhos de Maria, como querendo mostrar que ele era o seu filho único.

Tudo isso ficará mais claro quando tratarmos da Imaculada Conceição segundo a Tradição, onde os evangelistas descrevem a virgindade perpétua de Maria Santíssima.

Desfazendo objeções protestante: "antes de coabitarem", "filho primogênito" e "não a conhecia até que ela desse à luz"

a) "antes de coabitarem"
S. Mateus: "Maria, sua Mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, ela concebeu por virtude do Espírito Santo" (Mt 1, 18). Ora, "antes de coabitarem" significa apenas "antes de morarem juntos na mesma casa". Isso  aconteceu quando "José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa (Maria)"(Mt 1, 24)

b) "filho primogênito"
S. Lucas: "Maria deu à luz o seu filho primogênito" (Lc 2, 7). Explicação: É errado concluir que devia seguir o segundo filho. A lei de mosaica exige que todo o primogênito seja consagrado a Deus, quer seja filho único ou não: "Consagrar-me-ás todo o primogênito (primeiro gerando) entre os israelitas, tanto homem como animal: ele é meu" (Ex 13, 2). Um exemplo elucidativo encontrado no Egito, retirado de uma inscrição judaica: "Arisoné entre as dores do parto morreu ao dar à luz seu filho primogênito". Ou no Êxodo, quando Deus disse: "Todo o primogênito na terra do Egito morrerá" (Ex 11, 5). E assim aconteceu. "Não havia casa em que não houvesse um morto" (Ex 11, 30). Necessariamente, havia, como em todos os países, casais de um só filho; por exemplo, todos os que se tinham casado nos últimos anos...
Depois, em outro trecho, Deus ordena: "contar todos os primogênitos masculinos dos filhos de Israel, da idade de um mês para cima" (Num 3, 40). Ora, se há primogênito de um mês de idade, como é que se pode exigir que, para haver primeiro, haja um segundo?

Logo, há primogênito sem que haja, necessariamente, um segundo filho.

A primogenitura era um título de dignidade e de honra entre os Judeus. Geralmente, o filho, primeiro, tinha direito a certos privilégios, como os de herdeiro etc, ficando sujeito a certas obrigações, como vemos na Bíblia. (Lc 2, 23)

É, portanto, de propósito e com razão que o Evangelista chama Jesus: "primogênito" - "ton protótokon". Designa-o, deste modo, como herdeiro de David, como tendo um direito privilegiado sobre esta herança (cf Gen 10, 15 - 21, 12).

E é isso que se pode verificar na apresentação de Jesus no templo: "Depois que foram concluídos os dias da purificação de Maria, segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor: Todo o varão primogênito será consagrado ao Senhor" (Lc 2, 22)

Essa passagem é muito clara e resolve de uma vez a discussão sobre a "primogenitura" de Nosso Senhor, pois a apresentação no templo ocorreu apenas 40 dias após o seu nascimento, como filho único de Nossa Senhora.

c) "não a conhecia até que ela desse à luz"
Em algumas traduções, aparece em S. Mateus: "José não conheceu Maria (= não teve relações com ela) até que ela desse à luz um filho (Jesus)". (Mt 1, 25). Explicação: Seria errado insinuar que depois daquele "até" José devia "conhecer" Maria". "Até", na linguagem bíblica, refere-se apenas ao passado. Exemplo: "Micol, filha de Saul, não teve filhos até ao dia de sua morte" (II Sam 6, 23). Ou então, falando Deus a Jacob do alto da escada que este vira em sonhos, disse-lhe: "Não te abandonarei, enquanto não se cumprir tudo o que disse" (Gen 28, 15). Quererá isso dizer que Deus o abandonaria depois? Em outra passagem, Nosso Senhor diz aos seus Apóstolos: "Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mt 28, 20).

Ora, o texto sagrado deixa claro que a palavra "até" é um reforço do milagre operado, a saber, a encarnação do verbo por obra do Espírito Santo, e não por obra de um homem (S. José).

Nossa Senhora no Sábado: a Ave-Maria; o Santo Rosário e a Ladainha




Fonte: Blog "Em Defesa da Fé"




80 - Qual a oração mais excelente que podemos fazer em honra de Maria?
E a Ave-Maria, ou Saudação Angélica, composta pelo Anjo Gabriel, por Santa Isabel e pela Igreja.

81 - Devemos apreciar muito esta oração?
Sim, porque, depois do Padre nosso, não há oração mais bela, mais excelente, mais útil:
1) encerra em poucas palavras os principais privilégios de Maria: cheia de graça, Mãe de Deus, advogada nossa poderosíssima;
2) foi composta pelo Espírito Santo;
3) lembra-nos o mistério da Encarnação;
4) é muito própria para reparar os ultrajes feitos pelos hereges contra Nossa Senhora.

82 - A Igreja recomenda alguma maneira especial de se rezar a Ave Maria?
Além das Ave-Marias rezadas no Rosário, a igreja recomenda a prática das Três Ave-Marias de manhã e à noite acompanhadas da invocação composta por Santo Afonso: "Maria, minha boa Mãe, livrai-me neste dia (nesta noite) do pecado mortal."

Lição XV

83 - Que é o Rosário?
É um conjunto de orações acompanhadas da meditação dos principais mistérios da vida de Nosso Senhor e de Nossa Senhora. Chama-se Rosário por ser como uma coroa de rosas que se oferece a Maria.

84 - Quem compôs o Rosário?
Na sua forma atual, o Rosário foi composto por São Domingos, fundador da Ordem dos Pregadores, que foi para isso favorecido com uma revelação particular de Maria no ano 1206.

85 - Donde provém a excelência do Rosário?
a) da sua origem: pois foi a própria Santíssima Virgem quem o revelou a São Domingos;
b) das orações que o compõem: Credo, resumo das verdades de nossa Fé; Padre-nosso e Ave-Maria, as mais belas orações; Glória ao Pai, ato de fé e adoração à Santíssima Trindade; meditação dos mistérios da Fé;
c) da autoridade da Igreja que autorizou e recomendou por diversas vezes esta prática. Só o Papa Leão XIII escreveu dez encíclicas sobre o Rosário. Pode-se, portanto, dizer que é a devoção particular mais recomendada pela Igreja.

86 - Deve-se rezar sempre o Rosário?
É muito útil e salutar rezar todos os dias pelo menos o Terço, pois esta e a recomendação da Igreja e este foi o insistente apelo de Nossa Senhora nas aparições de Lourdes e Fátima: "Rezai o Terço todos os dias".

87 - A Igreja recomenda alguma forma especial de se rezar o Terço?
Sim, o Terço rezado em família ou em comunidade. Para cada dia que o fiel, em família ou em comunidade, reza piedosamente o Terço, meditando nos mistérios, a Igreja concede uma indulgência plenária, observadas as outras condições gerais. A Igreja exorta também os fiéis a rezarem o Terço no Mês do Rosário, mês de outubro, durante a Santa Missa ou diante do Santíssimo Sacramento exposto.

88 - O que é a Ladainha de Nossa Senhora?
É uma oração aprovada pela Igreja composta de 47 invocações a Nossa Senhora, recordando seus principais privilégios e títulos de honra, de veneração e de amor, pedindo sua proteção: "rogai por nós".

89 - Poderia dar a explicação de algumas dessas invocações ?
Sim:
Espelho de justiça: Maria é o espelho da perfeição cristã. Todas as virtudes cristãs brilham no Coração Imaculado de Maria. Este espelho de santidade nos foi dado como uma luz a guiar-nos no caminho da santidade.
Sede da Sabedoria: ou templo da Sabedoria, Templo de Deus, este título convém eminentemente a Maria, Mãe de Deus.
Causa de nossa alegria: Maria é causa da nossa alegria espiritual, pois nos trouxe Jesus e é por Ela que nos vem a graça de Deus.
Vaso espiritual: como um vaso precioso, o Coração de Maria encerra os dons espirituais da divina graça.
Vaso honorífico: este título convém à alma de Maria, onde permaneceu sempre a graça de Deus e a seu corpo, do qual o Divino Espírito Santo formou o Corpo de Jesus.
Vaso insigne de devoção: Maria encerra de maneira insigne, notabilíssima, a maior devoção de que é capaz uma criatura.
Rosa mística: a rosa é a rainha das flores, portanto é muito natural que Maria, rainha dos anjos e dos santos, seja comparada à rosa.
Torre de Davi: Davi, tendo se apoderado da torre dos Jebuseus, a qual dominava Jerusalém e servia de defesa àquela cidade, aumentou-a, fortificou-a e confíou-a aos soldados mais experimentados. Maria é a torre inexpugnável de defesa da Igreja contra os inimigos de todos os tempos (Jerusalém é figura da Igreja).
Torre de marfim: Nossa Senhora é aqui comparada a uma torre de uma alvura semelhante à do marfim, para nos lembrar sua pureza imaculada e poder que Deus lhe concedeu contra os inimigos da religião.
Casa de ouro: o ouro é símbolo da caridade, rainha das virtudes. Maria amou a Deus e ao próximo como nenhuma criatura.
Arca da aliança: já abundantemente explicado este título.
Porta do céu: este título pertence em primeiro lugar a Jesus Cristo, "Eu sou a porta"; mas, Maria também, de maneira subordinada a Jesus, é a porta do Céu, pela qual nos vêm as graças de Deus, e pela qual podemos ir a Deus.
Estrela da Manhã: a estrela da manha anuncia a chegada do sol, a dissipação das trevas; assim a chegada de Maria anuncia a vinda de Jesus, Sol de justiça que dissipa as trevas do pecado.

Fonte: Catecismo de Nossa Senhora (Publicções Ontem, Hoje e Sempre - Campos RJ) - 1997